domingo, 22 de março de 2015

Desenho urbano Século XIX - Barcelona (continuação) e as Avenidas de Lisboa de Ressano Garcia

5 - Março - 2015
Sumário: Desenho urbano Século XIX - Barcelona (continuação) e as Avenidas de Lisboa de Ressano Garcia
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O plano de Barcelona permitia uma rápida expansão, construção de infra-estruturas, divisão fundiária e loteamento.
O sistema tradicional da construção continua da periferia foi rompido por Cerdá, através da malha quadriculada através do modo ordenado das vias.
Relativamente aos quarteirões, estes organizam-se com centros civicos próprios tendo equipamentos como a igreja e a escola,o interior do quarteirão em Barcelona ganha carácter de espaço público. Os edifícios de maior escala surgem ao longo da malha urbana.
O objectivo deste plano baseava-se na reorganização da cidade existente para permitir um crescimento ordenado, a Ensanche.
A grande inovoção do plano de Cerdá é claramente o questionamento das regras de composição clássico-barroca, apesar dos elementos urbanos tipicos com a rua, o parque, a praça e avenida permanecerem embora não se organizarem obrigatóriamente a partir dos quarteirões dada a sua diposição livre.


Barcelona
Fonte:http://www.barcelonahotels.es/estilo/img/mapa-es.png 

As avenidas de Lisboa de Ressano Garcia

A expansão da cidade de Lisboa no século XIX não acompanha as restantes capitais europeias, acontecendo mais tarde.
A necessidade de modernizar Lisboa por ser uma capital europeia com poder colonial alavancou o processo de expansão.
Sob influência de Paris e Barcelona, criaram-se Avenidas e zonas residênciais, planos esses realizados pelo Eng. Frederico Ressano Garcia, que teve formação francesa, aprendendo todo legado de Haussmann, permaneceu em Paris até 
1871.
Por volta de 1888, executa vários planos dando origem à expansão de Lisboa, onde a base de sustentação são o quarteirão e a Avenida.
O planos têm uma função integradora da cidade antiga, é utilizado o traçado viário em estrela, a praça circular e a quadricula regular, seguindo a expressão barroca.
A Avenida da Liberdade que finaliza no Parque Eduardo VII, a Avenida Fontes Pereira de Melo, a Avenida da República, o Marquês de Pombal e o Saldanha são exemplos desta expansão.
A malha urbana é sustentada através da praça convergente, do quarteirão, da malha recticulada e pela arborização das faixas centrais das avenidas.
O plano tem por base processos de expropriação e preparação do solo dividindo posteriormente em áreas construtivas.


Avenida da Liberdade
Fonte: http://lh3.ggpht.com/-bjunCTMS-zw/Tmdu1OK7FCI/AAAAAAAAR-0/cJvL1lPJ_t4/lx301_thumb%25255B4%25255D.jpg?imgmax=800


Planta de Lisboa
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXiHmu9jxgJ79S1b_FLNUfArK4LPzRwD0fK3Ftd_7v5zQV74Ff6eI_Kpwrw4q7vPcMAZ78IN_NuNCVjgF1sjFf7mgkGoj3RBEI1y1JBQZS9F_wYqgwyhs6brBSd3gz3kA-4do26TQwQEU/s1600/Campo+Grande+006.jpg 

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