quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Renascimento e Barroco: Principios Urbanos



11 - Dezembro - 2014
Sumário: Renascimento e Barroco: Princípios Urbanos
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Este período deixou um enorme legado para a Arquitectura e Urbanismo.
Foram estabelecidos princípios urbanos:

- A Simetria - tem um papel importante para a distribuição e o funcionalismo dos edifícios, construindo uma composição equilibrada entre eixos e planos.
- Perspectiva - Sai do papel como técnica de representação sendo enfatizada nos espaços urbanos.
- A perspectiva fechada através do monumento ou edifício isolado, como por exemplo em Roma sobe as ordens de Sixto V, foram demarcados os pontos de fuga das vias, assinalando também o centro de praças com estátuas e obeliscos. Deste modo, além de marco social, político e cultural constitui-se como elemento gerador da forma urbana.
- Integração - os edifícios são colocados em conjunto em harmonia.
- A adaptação topográfica.



Calçada de São Francisco em Lisboa
Fonte: https://c2.staticflickr.com/2/1040/682593678_81d00742e3_b.jpg


Piazza di Spagna
Fonte: http://images.travelpod.com/tripwow/photos/ta-00b0-c874-0d01/piazza-di-spagna-rome-italy+1152_12890853902-tpfil02aw-27624.jpg


Cours Mirabeau, Aix-en-Provence
Fonte:http://fr.wikipedia.org/wiki/Cours_Mirabeau#mediaviewer/File:Cours_Mirabeau_20100508_Aix-en-Provence_1.jpg


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Renascimento e Barroco: Elementos urbanos (continuação)

4 - Dezembro - 2014
Sumário: Renascimento e Barroco - Elementos urbanos (continuação)
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A partir do Barroco o quarteirão passa por um aperfeiçoamento, tornou-se um elemento planimétrico delimitado por vias que se subdivide em lotes e edifícações.
O quarteirão é um elemento que permite a divisão fundiária do solo numa organização geométrica do espaço urbano. 
Repetido e multiplicado apresenta várias dimensões e tornou-se num gerador de espaço urbano, sendo que o interior é vazado e ocupado por jardins.
No século XVI, os quarteirões do Bairro Alto são o resultado de uma operação de loteamento fora das muralhas fernandinas, foi considerada como a primeira operação urbanista do periodo renascentista em Lisboa.
Tem como caracteristicas uma estrutura geometrizada, cujos habitantes é predominantemente a Nobreza, a Burguesia e homens ligados ao mar.
Relativamente aos quarteirões da Baixa Pombalina, estes são o resultado da proposta de traça iluminista de Eugénio dos Santos e Carlos Mardel para a reconstrução da cidade após o terramoto de 1755.
Trata-se de um sistema de quarteirões permitindo a operação fundiária que formam um bloco edifícado com um saguão central, os quarteirões têm fachadas repetidas e alturas uniformes. Os quarteirões formam ruas que foram hierarquizadas consoante a sua importância e função.
Os espaços verdes foram muito importantes na cidade da época, começou-se a introduzir a árvore e evoluiu-se para a alameda, jardins e parques que priveligiavam novas práticas sociais. Surgiu a arte da jardinaria que trabalha os elementos vegetais: árvores, canteiros, e plantas e prados, com os elementos construídos, muros, balaustradas e esculturas.
No fim do século XVIII e inicio do século XIX os ingleses apostaram na inovação e inventaram o Crescent, o Circus e o Square.
O Crescent trata-se de uma banda de edifícios ou palácios implantados em semi-circulo voltado para um parque ou jardim.
O Circus é um espaço circular com um jardim central.
O Square trata-se de um parque ladeado por construções nos quatro lados, teve origens na Place de Vosges.
Estes espaços eram usufruídos pela burguesia e aristocracia.























Fonte: Lamas, José Ressano. "Morfologia urbana e desenho da cidade".



Fonte: http://home.fa.utl.pt/~camarinhas/Baixa2.JPG














 
 
 
Fonte: http://www.visitlisboa.com/%2FConteudos%2FEntidades%2FTravel-Planner%2FBaixa-Pombalina%2FPercursos-lisboa_reconstruida-Baixa-Aerea-Unf-44-j.aspx

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Renascimento e Barroco: Elementos urbanos

27 - Novembro - 2014
Sumário: Renascimento e Barroco: Elementos urbanos
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Os elementos urbanos sofreram grandes transformações a praça começa a ser entendida como um recinto espacial público, usufruido por peões, veiculos e como espaço recreativo da malha urbana.
A praça ganha uma enorme importância pois congrega os principais edifícios e monumentos.
É um lugar tradicionalmente constituinte de cenário urbano onde são estratégicamente colocados obeliscos, estátuas e fontes.
Relativamente à fachada é um elemento que garante a ordem visual no espaço urbano através da simetria, proporção e ritmo.
No primeiro Renascimento a fachada é ordenada e apresenta uma grande racionalidade na sua concepção. Por outro lado, no Barroco e no Rococó a fachada sofre uma grande transformação e torna-se exuberante é uma fachada muito mais ligada à emoção do que à razão.
Por volta do século XX o Liberalismo urbano elevou a personalidade criativa do arquitecto almejando uma atitude individualista para cada edifício.
Como exemplos destas transformações urbanas temos: a Place des Vosges; a Baixa Pombalina, Rue de Rivoli; Crescents de Bath e Place Vandôme.
Relativamente aos edifícios singulares são denominados assim pelo valor e significado social, politico ou religioso. São elementos de grande individualidade e expressão urbana tal como: a Câmara Municipal, a Igreja e o Palácio.
De grande relevo cénico são elementos autonomos capaz de gerar malha urbana e pólos de atractividade.
No que diz respeito aos monumentos como elementos urbanos constituem-se como peças individuais de âmbito arquitectónico e escultórico. São elementos de posicionamento destacado. Foi uma invenção renascentista ao utilizarem esculturas romanas para embelezar as cidades como a estátua de Marco Aurélio na Praça de Campidoglio.
São entendidos como monumentos os seguintes elementos: Escultura, obelisco, fonte, arco do triunfo, etc.


Place d'Albertas, Aix-en-Provence
Fonte:fr.wikipedia.org/wiki/Place_d%27Albertas#mediaviewer/File:Immeubles_formant_la_place_d%27Albertas.jpg


Place de Vosges
Fonte: http://www.placesinparis.com/wp-content/uploads/2011/12/fountain_place_des_vosges.jpg


Baixa Pombalina
Fonte: http://www.visitlisboa.com/%2FConteudos%2FEntidades%2FTravel-Planner%2FBaixa-Pombalina%2FPercursos-lisboa_reconstruida-Baixa-Aerea-Unf-44-j.aspx


Rue de Rivoli
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/Rue_de_Rivoli,_Paris,_March_2013.JPG


Crescents de Bath
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Royal.crescent.aerial.bath.arp.jpg


Place Vendôme
Fonte: http://www.freemages.pt/album/paris/place_vendome.jpg